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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ensaio sobre a paixão

Paixão rima com ilusão
caminhando no fio da navalha
entre a névoa, até tombarmos
O tempo bate a porta
sorrateiro, caçoando de nós
simples mortais imaturos
o corpo ainda sente
os olhos fantasiam a realidade mascarada
somente fantoches dos sentimentos
as paixões acabam no escuro
perdidas em prantos convulsivos
amargos e salgados
são pontos de interrogações monstruosos
e uma resposta que se esconde
nunca chega ao seu destino
Perguntas solitárias e desesperadas
Um silêncio insano, pintado de dúvidas
a venda imensa nos olhos
alma girando e sussurrando...
no balé das incertezas.


Taís Mariano- Bruma Lilás

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