Fênix do Himalaia
Nas cordilheiras entre nevoeiros oculta esteve
(na)morada da neve...suas asas não atrofiaram
A fênix saiu das esculturas do templo
Voando pelo cosmos ,alimentando-se de luz
Pedras milagrosas a quebrarem falsos obeliscos
Quantos adágios inverídicos, reconheceu...
Artífices da utopia se afastaram...
Entre os monges se aqueceu, reviveu
Quebrou-se a máscara pálida da ilusão
Nasceu o sol entre as montanhas do Himalaia,
Relâmpagos, anunciaram a explosão de sentimentos
Pequenas pétalas de lótus dispersaram no ar
Flutuaram em nuvens de um céu lilás
Suave murmúrio da chuva, sabedoria
Matéria e espírito, equilíbrio
Taças transbordantes...
Unidade de almas... fusão de cores
Proteção...herança divina
Fênix de prata conheceu o inferno
Queimou e renasceu...
Alçou voo para a luz
Chorou limpando a cegueira da alma
Enxergou...enfim rasgou os véus...
Belíssimo. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirPreciosa entrada amiga.Te deseo un finde estupendo.Besitos.
ResponderExcluirQue bela descrição da Fênix.
ResponderExcluirLinda de se ler e sentir...
Pude desenhar cada parte do cenário.
Abraços
Um dia sonhei que estava morto.
ResponderExcluirSubi ao céu como um rojão e,
lá no alto, explodindo, tornei-me
uma fênix, cujas asas eram maiores que a Terra.
Só me lembro de sair voando espaço a fora.
Lindo este seu poema!
Abraço! Shanti!! Arnaldo Leles
Belíssima postagem, com palavras singulares sobre a mitológica Fênix. E vou mais longe, acho que a ave está dentro de nós e faz renascer, a cada incêndio das paixões, a esperança de alcançar a felicidade. Lindo o seu blog.
ResponderExcluirFenix essa ave de esperança que renasce das cinzas...nos mostra que apesar de tudo devemos ter esperança nesta vida...
ResponderExcluirBeijos
Um poema tão belo que emociona, beijos.
ResponderExcluirFênix! Ave que renasce das cinzas...para abrir o céu da esperança.
ResponderExcluirSoberbo poema, querida Bruma.
Beijito e uma flor.