TREM DAS INCERTEZAS – 1ª ESTAÇÃO
Incertezas
O que fazer?
Desvio nos trilhos
Percepção de trem estagnado
Próxima estação... distante
Viagens perdidas
Repetidas trajetórias
Círculos sem tréguas
Espelhos semelhantes, ciladas
Velhas estações,cansaço
Paisagens incolores
Silhuetas fantasmagóricas
Trem das incertezas
Sem pausas
O que fazer?
Saltar do trem...
(Vou embarcar no TREM NOTURNO PARA . . . )
TREM NOTURNO - 2ª ESTAÇÃO
Hora tardia
Parto no último trem
lá fora há buracos na escuridão
Difusas esferas de luz leitosa
Vultos vão ficando para trás
Cidade sem rosto, ao longe
No silêncio da viagem
Exato momento
hora de entorpecimento
Meu interior desperta
Renasço no trem noturno
Desce a chuva invisível
limpa as janelas do trem
Meus olhos se abrem
Sinto então..
nem para o lado
nem para trás
nem para frente
somente para dentro...
Meu interior...trem noturno
Hola Bruma Lila:
ResponderExcluirHoy el traductor es imposible de entender algo cuerdo, pero estoy segura de la belleza de sus letras.
Lamento no disponer de más tiempo para gozar de sus poesías, si puede intente venir usted así nos conocemos mejor.¿Le parece bien?
Con ternura
Sor.Cecilia
Ainda não andei de trem. Sigo a sua viagem para aprender a viajar de trem. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirAs estações sempre terão
ResponderExcluiro cheiro do mofo, tão tradicional
nos destinos oferecidos. Então, me canso dos amigos que vão no trem, nos trens.
Agora sou sozinho.
Um vagão não
diferirá do outro e do outro e embora pareçam
partículas individuais, são também ondas do mesmo mar.
Um vagão segue o outro,que segue o outro e vai...e vão como contas de pérolas na garganta de velhas ricas e frustradas.
A loucura quer que eu salte dos trilhos, (oroboros férreo)dos trilhos que seguem
levando-nos sempre às armadilhas demiúrgicas
de uma existência pré-concebida, onde um só ritmo se repete:
Taram-taram, taram-taram .Nascer-morrer.
Bem aventurados os poetas
que enlouquecem juntos, neste "mundo são"
ouvindo "enígma" ouvindo o sonho dos golfinhos
ou a cruz da mudança, num piano impecável,ou
enlouquecem na praia às dezoito horas, até o anoitecer, ouvindo a sonata ao luar de um louco amigo, para juntos se lançarem no êxtase da eternidade, que poucos poetas conhecem.
Com grande respeito.
Amo teus poemas Taís Mariano!
amei .. relendo...
ResponderExcluirbeijos linda!