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terça-feira, 28 de junho de 2011

MANHÃ



Manhã


Manhã abstrata

tule branco desce do céu

cobre os morros

horizonte opaco

fumaças no espaço sideral

pássaros são meus versos

soltos,

no universo do inesperado

leves traços

aceno ao tempo pretérito

desejo imensurável

emoção incontida

nas penas que caem da ave-poesia

flutuam...as penas, as letras

livre sentimento

véus transparentes

coração sem fronteiras



Ao nascer do sol

o espelho reflete as almas

poema matinal