"Se Jesus não nascer e crescer na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós! ! Emmanuel
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
MENSAGEM DE EMMANUEL
"Se Jesus não nascer e crescer na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós! ! Emmanuel
terça-feira, 15 de novembro de 2011
DOCE CANÇÃO . . .
Doce canção
Novas letras eu compus aqui
Olhando o horizonte pela janela
Partituras... reescrevi
Meu compasso é o balanço do mar
Desenho pássaros azuis em minha tela
Toco piano a luz do luar
Claves de fá ... nas espumas claras
As melodias mais belas
Um prelúdio para os enamorados
Ao som das ondas do oceano
Adormeço entre as rochas e conchas
No macio tapete de areia
Sonho ouvindo a doce canção
ressurgem dois quadros inacabados,
me embriago com o perfume sutil das aquarelas...
Visualizo nelas muitas estrelas douradas
Meus desejos eu espalho pelas madrugadas...
No rastro, no cheiro,na luz ...do teu coração
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
HORAS DOCES
HORAS DOCES
Divina luz dos seus olhos
Que brilham nos meus
O amor se faz lentamente
Apagamos as dúvidas que pairam
Deixamos as brumas descerem
Carícias...as horas são doces
Seu rosto em minhas mãos
Na alma as marcas passadas
No corpo o calor que brota
Corações a palpitar
Poema de paixão
No momento que se faz
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
PRESOS NO TEMPO
PRESOS NO TEMPO . . .
Não há um só dia...
Muitas saudades
Pensamos os dois...
Um aperto no peito
Minha noite em claro
Pensamentos voltaram
Teu aniversário, distante...
Motivos que aproximaram
E nos afastaram
permanecemos...norte e sul
Vontade de chorar
Faz tempo que não consigo
Represa de lágrimas
Contidas
Palavras guardadas em ti
"Gritos da alma"
Nossas almas,duas ventanias
Sou tua “doce lembrança”
Sim,sempre serei
O “sonho mais agitado”
És meu fio de luz
A esperança que não apaga
Meu segredo...
Relógio do tempo...não pára
e o vento não cessa
Sou loba disfarçada,
Presa no portal...
Sem querer achar saídas...
Vaivém inconstante
Determinados períodos
Meu norte,a metade distante
Teu cheiro...aroma do deserto
És a última safra
Teu olhar,Olhares...
Rever e sentir
Meu olhar
Brilhos intensos
Te adoro,odarepseni
Sabes disso...coração cigano
Só nós conhecemos
O incêndio silencioso
Num descortinar de almas
o retrato da rara paixão
Beijos na lua
Vem...Phassachus,sem medos
Derviche gigante
Sou tecelã de sonhos
Meu eterno namorado
Na aquarela da vida,
pintei duas borboletas azuis
Teu rosto sempre em meus espelhos
Ficamos os dois presos..tempo
Numa... epopéia silenciosa
O canto suave...melodia da saudade ...
Que as estações de cristal e do silêncio
não apagaram...
Desce a bruma lilás,um déja vú...
Passado... presente...poeta
Tantas poesias ...
E ainda achas
que me fizestes...
“Não há um só dia
que não pense em ti...”
na divisa sutil ...o mapa
Entre tantas outras ...
Cometa, muito além do horizonte ...
Teu rastro...
levarei comigo,para quando ...
eu,andarilha das estrelas
tu,pássaro dourado
Os anjos acordaram...
Vem voar comigo...
Presos no tempo
Não há um só dia...
Muitas saudades
Pensamos os dois...
Publicado no site: O Melhor da Web
Código do Texto: 80498
DAS LUAS AZUIS . . . . . . .
DAS LUAS AZUIS ...
Anjo caído do anoitecer...
Das águas... dos sais
Luas azuis
Céu escarlate
Divino e devasso...
Sussurra em meu ouvido:
Amar é não ter medo...
de amar,
temeremos algum dia?
Nossas trocas são reais...
Instantes que se revelam em luz
Teus olhos nos meus
Estanco meu silêncio
Sede...nos devoramos
Gemidos,dialetos medievais
línguas estranhas
Paixões...segredos
Anjo safado...
Bocas coladas
Teus beijos
A luta de nossos lábios
Cantigas...olhares...risos
Teus braços,teus abraços
Me lanço...calor
Minhas unhas em teu corpo
Entregas teu desejo
Entrego meu fogo,
Minh’alma se refaz
Meu doce pecado
Anjo caído do anoitecer
Das águas...dos sais
Luas azuis
Divino e devasso...
IMG - GOOGLE
MEU POETA
MEU POETA
Brilhas tu,meu poeta
no orvalho noturno,renasces
Sim...vives!
Nosso amor ainda vive
Moeda antiga que reflete no escuro
Velha paixão .. sopra na brisa
Amor imaculado pelo tempo
Viverás por séculos e séculos
Deus dos olhos profundos e úmidos
Vem e vão os Orfheus do orgulho
Morrem sempre na beira do cais
com a boca cheia de conchas e areia
Então minh’alma aquieta
Nas ondas espumantes
Aportas em meu paraíso
Meus agasalhos de lavanda e mel...
Brumas de nostalgia,nossas fumaças...
nossos véus
Cometa dos meus horizontes perdidos
Paz em campos de poeira...
Pérola das profundezas de um oceano cinza
Tu vens...na ansiedade do momento
Com a força dos ventos
Tua dama te quer assim...
Meus exílios te aguardam,enluarados...
Num céu de ônix...duas estrelas
Teus poemas... meus poemas...
Vem sem receios,meu poeta !
“Vem cear com tua dama de sete
Nobre poeta que beijou minha testa”
05/10/11
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
SOPRA VENTO !
Sopra vento !
Sopra vento ...
Em redemoinhos...leva tudo
Dança com frenesi,vento!
Balança os galhos dos pinheiros
Sacode a vida, limpa
Na praia esquecida
A luz do céu comunga com a água
Sopra vento...
Leva o mal querer para o fim do oceano
Onde o horizonte se acaba no mar
As tardes passam ,determinadas
Tudo passará...
Descerá a noite e...passou!
Sopra vento...
Os sons se confundem
Assovia mais forte, vento
Atravessa meu corpo
Transpassa minha alma
E leva todas cinzas...
Lá para bem longe
Sopra vento...
Faz desaparecer...
o engano escondido...
Leva... longe muito longe
que eu não mais o alcance
Embala meu momento
Me deixe translúcida,vento
Meu novo cantar... ilumina
Sopra vento ...
Sopra vento...
Leva...
Sopra vento...
Sopra vento...
Leva...
IMG - GOOGLE segunda-feira, 12 de setembro de 2011
SOSSEGAR . . .
Sossegar . . .
Descanso...teclado
Calmaria
Pensamento em clave de sol
Musicar a alma...paz
Prelúdios...melodias
Coração...fá...lá
Dó...mi...poema
Canção...si...lá
Brilha a paixão
Te amo...mi...sol...
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
D I F Í C I L . . .
Difícil . . .
Fujo por temer o que desconheço
Amo à distância, por ser mais fácil
Regresso ao meu infinito particular
Fecho as entradas, quebro os elos
Difícil é viver a paixão...
Realidade se choca com os sonhos
Fujo por não saber o que existe do outro lado
Amo sem querer questionamentos
Regresso ao meu universo de mistérios
Fecho velhos atalhos,abro novos caminhos
Difícil é reconhecer o amor
Realidade grita na alma
Fujo por acreditar que não é o momento
Amo sem atropelos, nem pressas
Fecho as janelas,para abrir portas
Difícil é desamarrar certos nós...
Realidade sendo construída, passo a passo
Fujo...amo...
Difícil...realidade...
Amo...fujo...
Realidade...amo...
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
CAPOEIRA ME CHAMOU . . .
CAPOEIRA ME CHAMOU
Capoeira me chamou...
Já estou indo, mas antes vou cantar:
Houve um tempo que ele era comandante
Agora é um simples marujo esquecido
A senhora solidão dorme ao seu lado
Alguns da sua tripulação até já partiram
O que a dama da noite lhe deu, está cobrando
As mariposas não veem mais a luz dele
É a ordem natural da vida
Pois é ... marujo!
Estou aqui na beira do mar
Capoeira me chamou...
A lua é crescente,céu crivado de estrelas
Pés na noite, amo essa praia
Aqui na areia, tocando berimbau
Junto com seu Ogum, de mãos com Oxalá
Vez enquanto chega um Xangô para gritar
Pois é , não vou nadar até seu navio
Os sons dos atabaques são mais fortes
Meu passado é de guerras
Tenho olhos nas costas...
E uma alma cigana...
De tanto levar rasteira...
Aprendi a dar mortal
Sai desse navio e vem pra areia
Vem jogar capoeira, na minha lua
Eu já fui desse navio...
Só que não me perdi,aprendi
Capoeira me chamou...
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
FÊNIX DO HIMALAIA
Fênix do Himalaia
Nas cordilheiras entre nevoeiros oculta esteve
(na)morada da neve...suas asas não atrofiaram
A fênix saiu das esculturas do templo
Voando pelo cosmos ,alimentando-se de luz
Pedras milagrosas a quebrarem falsos obeliscos
Quantos adágios inverídicos, reconheceu...
Artífices da utopia se afastaram...
Entre os monges se aqueceu, reviveu
Quebrou-se a máscara pálida da ilusão
Nasceu o sol entre as montanhas do Himalaia,
Relâmpagos, anunciaram a explosão de sentimentos
Pequenas pétalas de lótus dispersaram no ar
Flutuaram em nuvens de um céu lilás
Suave murmúrio da chuva, sabedoria
Matéria e espírito, equilíbrio
Taças transbordantes...
Unidade de almas... fusão de cores
Proteção...herança divina
Fênix de prata conheceu o inferno
Queimou e renasceu...
Alçou voo para a luz
Chorou limpando a cegueira da alma
Enxergou...enfim rasgou os véus...
terça-feira, 9 de agosto de 2011
ARQUEÓLOGOS DA ALMA
ARQUEÓLOGOS DA ALMA
Diante da indômita dúvida
Surgimos, arqueólogos da alma
escavando vivências
derrubando barreiras
Encontrando estilhaços...
de muitas lembranças
Experiências sublimadas,
imaculadas distâncias
rios de sombras e luz,
comportas fechadas ...
sentimentos presos
mais adiante avistamos ...
um conhecimento embaçado
que provém da fonte?
Na superfície...
uma falsa sabedoria, paira
Sons ao longe ecoam,
Murmúrios dos antepassados....
frases soltas no universo...
Silêncio crepuscular...
quebrado pelo verbo
Palavras que se encontram
e por algum motivo se separam...
Fragmentos de nós mesmos
Pequenos pedaços...
Somos muitos em um só
Tentamos construir a escada etérea,
mas o céu está em nós...
Como medir sua altura?
Se ele é infinito
Imensurável... véu índigo
Observamos as estrelas
Viajamos por nossos labirintos
Corredores internos
repletos de portas
Quase indeléveis
Quando abrimos algumas delas...
Ali se apresentam as pontes
Reinventamos nossos passos
Almejamos a travessia
O desconhecido, a outra margem
transcender e chegar
encontrar nossa essência iluminada
Que nos habita desde o princípio...
“O homem não conhece sua própria hora: semelhante os peixes apanhados pela rede fatal, os passarinhos presos no laço, os homens são encalçados na hora da calamidade que se arremessa sobre eles de súbito “ ( Eclesiastes, CAP 9,12)
sábado, 6 de agosto de 2011
TREM DAS INCERTEZAS E TREM NOTURNO (1ª E 2ª ESTAÇÃO)
TREM DAS INCERTEZAS – 1ª ESTAÇÃO
Incertezas
O que fazer?
Desvio nos trilhos
Percepção de trem estagnado
Próxima estação... distante
Viagens perdidas
Repetidas trajetórias
Círculos sem tréguas
Espelhos semelhantes, ciladas
Velhas estações,cansaço
Paisagens incolores
Silhuetas fantasmagóricas
Trem das incertezas
Sem pausas
O que fazer?
Saltar do trem...
(Vou embarcar no TREM NOTURNO PARA . . . )
TREM NOTURNO - 2ª ESTAÇÃO
Hora tardia
Parto no último trem
lá fora há buracos na escuridão
Difusas esferas de luz leitosa
Vultos vão ficando para trás
Cidade sem rosto, ao longe
No silêncio da viagem
Exato momento
hora de entorpecimento
Meu interior desperta
Renasço no trem noturno
Desce a chuva invisível
limpa as janelas do trem
Meus olhos se abrem
Sinto então..
nem para o lado
nem para trás
nem para frente
somente para dentro...
Meu interior...trem noturno
Marcadores:
INTERIOR,
reflexão,
RENASCIMENTO,
solidão
terça-feira, 12 de julho de 2011
AQUARELA DA VIDA
AQUARELA DA VIDA
Espalhastes sutilmente tuas tintas
Misturando-as ao branco de minha tela
Matizando meus horizontes
Os espaços que estavam vazios
e pareciam tão mortos
ficaram repletos das cores do desejo
O anseio dos significados
enigmas,esboços guardados ...
não decifrados ...
tuas tintas,
meu pano de fundo
a força daquela pintura...
que está presente na tela
sem julgamentos
muito menos perguntas
somente as respostas
um beijo ardente na parede...
exposto ao tempo
tuas tintas,colírio dos meus olhos
a visão de uma tela inacabada
que não sai do meu pensamento
nossa aquarela
teus traços e silhuetas
meus (in)visíveis riscos
que o vento púrpura não consome
sem perceber, criamos asas
voamos cada um para o seu mundo
uma suave chuva lilás molhou a tela
e a pintura não apagou
aos poucos só se transformou
ficou ainda mais suave,
com o passar das estações
São marcas ainda presentes
acentuadas e guardadas
tuas tintas
minhas tintas
nossas pinturas
ainda impressas
na aquarela da vida
iMaGem -gOOgle
terça-feira, 28 de junho de 2011
MANHÃ
Manhã
Manhã abstrata
tule branco desce do céu
cobre os morros
horizonte opaco
fumaças no espaço sideral
pássaros são meus versos
soltos,
no universo do inesperado
leves traços
aceno ao tempo pretérito
desejo imensurável
emoção incontida
nas penas que caem da ave-poesia
flutuam...as penas, as letras
livre sentimento
véus transparentes
coração sem fronteiras
Ao nascer do sol
o espelho reflete as almas
poema matinal
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