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segunda-feira, 8 de abril de 2013



. . c A t A v E n T o S    d E     o U t O n O . . 



Cataventos encobertos 


pelas brumas do dia encabulado


Do bem e do mal,ilusão e realidade


Céu cinzento,a tarde agitada ... corre


Sobrecarregada de pensamentos sutis


Barulho    desnecessário só cessou...


ao cair da noite


muitos    corações... no mar, no rio, na lagoa


O céu abriu e a lua apareceu


refletindo uma fileira de cataventos...


na água doce da velha lagoa


que é meu porto seguro


Uma tranquilidade lilás manifestou-se


nas águas de outono


Na palma da  mão... mais linhas, 


no soprar do vento subliminar    


Atalhos e iniciais tão cinzas... 


Ao    passar das horas o relógio dormiu


Preguiçoso deitou-se... naquele momento,


Quando chorei de saudade dos azuis que se foram


Inesperadamente a madrugada chegou 


Cheia de brilhos, emprestando aos meus olhos


A magia, os matizes do mistério


O amor brotou, entre Eros e Afrodite,bem longe...


em mim ficou e em cada canto do planeta reluziu


E mesmo quem estava dormindo sentiu, respirou...


a harmonia  irradiada na atmosfera tão serena


entre os cataventos gigantes, na lagoa


rasgando    véus não    transparentes


desnudando a alma, leve... até o sol nascer


e o universo revelar mais um dia    de esperança ...



Publicado no site: O Melhor da Web em 08/04/2013 
Código do Texto: 104532