. . . BRUMA LILÁS . . .
Seguidores
quarta-feira, 2 de março de 2016
Quinto Arcano
Luz de hierofante
Conduz-me aos teus castanhos
Olhos da maturidade, que refrigera
meu horizonte esverdeado
revelando a ponte que nos liga
com a quintessência da iluminação
És o quinto arcano
A sombra prateada, larga e macia
Que habita meus pensamentos, hoje
O mediador da paz curativa
Que destila o elemento alquímico na terra
Acariciou minha alma cansada
Emanando a força sutil
que cristalizou corpo e espírito
equilíbrio das incertezas
pela dor...um verdadeiro amor
Não sustentaremos esse sentimento...
apenas com versos e névoas de ilusão
as letras de sangue estão coaguladas
atrofiaram-se os rituais de imposição
de um passado insípido
A certeza da descoberta
A suavidade instalou-se
no tempo presente
nas mais puras emoções
desabrochadas naquele instante atemporal
Meu nome refletido em teus olhos
Caminha pelas tuas mãos
Percorre teus longos dedos, tua ação
Teu nome desliza em minhas veias
Queimando de emoção
Mãos de hierofante falando mais que
mil palavras do tolo passado
Não preciso mais fechar os olhos
para sonhar... encontrei a direção
Com a cura, os sofrimentos sucumbiram
Os grilhões arrebentaram pelo divino aborto
A morte de um pretérito imperfeito
composto de períodos de mentiras
Percebo a felicidade na simplicidade
No hierofante , meu quinto arcano
Depois de uma forte dor,
de desespero e escuridão
Chega o alívio inesperado
Compreendo que a cruz que carreguei
tratava-se de uma antena cósmica
que iria me conectar com a verdadeira cura
A presença de um quinto arcano...
Luz de hierofante
Conduz-me aos teus castanhos
Olhos da maturidade, que refrigera
meu horizonte esverdeado
revelando a ponte que nos liga
com a quintessência da iluminação
És o quinto arcano
A sombra prateada, larga e macia
Que habita meus pensamentos, hoje
O mediador da paz curativa
Que destila o elemento alquímico na terra
Acariciou minha alma cansada
Emanando a força sutil
que cristalizou corpo e espírito
equilíbrio das incertezas
pela dor...um verdadeiro amor
Não sustentaremos esse sentimento...
apenas com versos e névoas de ilusão
as letras de sangue estão coaguladas
atrofiaram-se os rituais de imposição
de um passado insípido
A certeza da descoberta
A suavidade instalou-se
no tempo presente
nas mais puras emoções
desabrochadas naquele instante atemporal
Meu nome refletido em teus olhos
Caminha pelas tuas mãos
Percorre teus longos dedos, tua ação
Teu nome desliza em minhas veias
Queimando de emoção
Mãos de hierofante falando mais que
mil palavras do tolo passado
Não preciso mais fechar os olhos
para sonhar... encontrei a direção
Com a cura, os sofrimentos sucumbiram
Os grilhões arrebentaram pelo divino aborto
A morte de um pretérito imperfeito
composto de períodos de mentiras
Percebo a felicidade na simplicidade
No hierofante , meu quinto arcano
Depois de uma forte dor,
de desespero e escuridão
Chega o alívio inesperado
Compreendo que a cruz que carreguei
tratava-se de uma antena cósmica
que iria me conectar com a verdadeira cura
A presença de um quinto arcano...
Sono de dezembro II
Dorme meu pássaro azul
Neste litoral agora obscuro
Mais um sono de dezembro
Embriagado pelos sons das águas
Profundamente perdido nos seus fios
de seda e solidão cinza, grudados aos meus...
Que já regressei e estou a lhe vigiar
Novamente vago pelas suas ruas turvas de sal
Na escura noite ouço...seus sussurros, seus ais
Entre o cimento e a areia, machuco meus pés
Me violento para chegar no seu ...breu
Seus vidros embaçados e um leve risco de luz
que a lua da sua orla... sustenta quase anêmica
Sonha seu íntimo desejo
na impossibilidade do momento ...
Que as chuvas de março... cairão antes
m milagre está por nascer...
no cochilo descuidado dos covardes e das mariposas...
algumas palavras naufragadas,
nossas gargantas apertaram
são espumas sangrentas do mar agitado
Furtaram as horas... de nossos corpos,
A alma se esconde e arde em chamas...
Nossos anseios jamais serão castrados
Meus, seus inesperados disfarces
Navegantes na correnteza inconscientemente
Repetições que se dão no caos momentâneo,
Para a quebra definitiva...desses sórdidos efeitos ...
vejo imortais semblantes... transparentes
seus lençóis amarrotados pelo temor guardado
panos pesados congelam ... no calor da estação
algumas noites estarei nesse lugar , meu senhor, prometo
fazendo evaporar suas lágrimas azuis, únicas...
contando as noites... para o seu acordar,
Dorme meu segredo ,minha quimera
Dorme meu pássaro azul...
Mais um sono de dezembro...
Segredo azul...uma vez você disse sorrindo:
“deixe o pássaro azul voar e observe, vai e vem, vem e vai ... e “ele- pássaro” sempre retorna, pois...
Sopram segredos nas brumas...que não estão mais tão ocultos...
Dorme mais um sono de dezembro... meu pássaro azul...
SONO DE DEZEMBRO I . . .
Alamedas escuras
ruas turvas
cobertas de areia
lavadas de suor
pálido medo
prédios inacabados...anêmicos
minh’alma errante
não quer descansar
caminha tateando os cordões e muros
escuridão sem destino
clarão no céu
lua cheia invade a noite
reflexos de luz nas poças d’água
farejo teu cheiro no ar...
forte maresia
almiscaradas madeiras
aproximo-me da tua janela
entreaberta para as brisas
aqui fora...o silêncio,as brumas
te descubro...entorpecido pelos sonhos...
adormecido entre os lençóis cremosos
madrugada desperta
nuvens preguiçosas encobrem o céu
penumbra ...
espio teu sono...profundo
embalado pela suavidade...
do vento que desperta
minha sombra nos pilares acinzentados,
sussurra que é hora de partir
o tempo passou depressa
o sol já vai nascer..
Alamedas escuras
ruas turvas
cobertas de areia
lavadas de suor
pálido medo
prédios inacabados...anêmicos
minh’alma errante
não quer descansar
caminha tateando os cordões e muros
escuridão sem destino
clarão no céu
lua cheia invade a noite
reflexos de luz nas poças d’água
farejo teu cheiro no ar...
forte maresia
almiscaradas madeiras
aproximo-me da tua janela
entreaberta para as brisas
aqui fora...o silêncio,as brumas
te descubro...entorpecido pelos sonhos...
adormecido entre os lençóis cremosos
madrugada desperta
nuvens preguiçosas encobrem o céu
penumbra ...
espio teu sono...profundo
embalado pela suavidade...
do vento que desperta
minha sombra nos pilares acinzentados,
sussurra que é hora de partir
o tempo passou depressa
o sol já vai nascer..
Taís Mariano - Bruma Lilás
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Silêncio por favor ! Solidão necessária.
Tem muita gente ao meu redor
Sufocando meus espaços
Vida barulhenta, enjoo nas multidões
Ilusões, são os arautos errantes
Falando sem parar,
lavando os cérebros do povo
Meus ouvidos doem, são muitos seres
Tramando, fingindo, matando,
e uns ...adulando os egos (ridículo)
Cansei dos gritos, das buzinas,
o burburinho, o som
Almejo o silêncio da noite no espaço
Que me levará de volta ...
para o reencontro com meu ser consciente
então conseguirei sentir a paz dos monges
os murmúrios das minhas memórias escondidas
A boca do mundo a calar-se diante da leve atmosfera
Por algum tempo ficarei a sós com o universo
E no último instante olharei o mundo
Através de uma janela (de johari ...)
Percebendo que ele se consume na doença da ambição
No câncer do crime enraizado, na corrupção desmedida
E vou sussurrar para quem quiser ouvir :
Solidão necessária!
Preciso reencontrar a vida!
Silêncio, por favor!
Taís Mariano
Tem muita gente ao meu redor
Sufocando meus espaços
Vida barulhenta, enjoo nas multidões
Ilusões, são os arautos errantes
Falando sem parar,
lavando os cérebros do povo
Meus ouvidos doem, são muitos seres
Tramando, fingindo, matando,
e uns ...adulando os egos (ridículo)
Cansei dos gritos, das buzinas,
o burburinho, o som
Almejo o silêncio da noite no espaço
Que me levará de volta ...
para o reencontro com meu ser consciente
então conseguirei sentir a paz dos monges
os murmúrios das minhas memórias escondidas
A boca do mundo a calar-se diante da leve atmosfera
Por algum tempo ficarei a sós com o universo
E no último instante olharei o mundo
Através de uma janela (de johari ...)
Percebendo que ele se consume na doença da ambição
No câncer do crime enraizado, na corrupção desmedida
E vou sussurrar para quem quiser ouvir :
Solidão necessária!
Preciso reencontrar a vida!
Silêncio, por favor!
Taís Mariano
Assinar:
Postagens (Atom)