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Sentimento latente . . .
Sentimento latente em meu ser algumas vezes,poucas... traída pelo toque dos teus dedos o corpo expressando vontades ocultas o tempo escondeu as dores infinitas adormeceram na estação do temor silenciosamente percebo distâncias subentendemos o oposto... de um contrário do contrário mergulhados permanecemos inertes refugiando a alma no depois... futuros incertos de existências perdidos, fomos descomprazentes ceifamos nossas vontades transformamo-nos em duas sombras em fuga sublimamos nossas angústias e tramas não sabendo mais do certo ou do errado somente as convenções do mundo doente... Minhas dessuetudes exageradamente anormais febril,em delírios, desenrolando tranças inúteis olhar pudico desviando pedras do caminho talvez pudessem ser lapidadas...talvez covardia ou traumas da juventude... Calores implícitos,sufocados por falsa moral Sinto dizer-te,mas não há mais como... regressar ao ventre materno secou o sangue das veias da nossa coragem fluxível a espera não se arrastará mais com as ventanias da vida sem lutas... destinos desditosos e uma rotina desgarrada Não é possível mensurar os desencontros seremos ecos de uma paixão que definha e sucumbe até evaporar por si só quero ainda viver muito, desejo um novo amor!!!! não somos imunes à foice do tempo futuro que leva ao ventre de madeira,frio e úmido embaixo da terra ...seremos fumaça para um depois... não precisamos nos entregar à morte em vida tudo vai passar e o novo amanhecer trará o despertar das respostas... Publicado no site: O Melhor da Web em 19/10/2012 Código do Texto: 96909 |
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Sentimento latente
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
A n t e s . . .
Antes da calmaria dos oito
havia um gélido silêncio
ele irrompeu a inocência surda
no derradeiro instante do grito
Antes aqueles olhos vazios
eram cobertos por véus leitosos
e o corpo agora descoberto
era encoberto por mortalhas de seda
Antes eram pequenos candelabros
irradiando luz negra...
e um fosso sem fim...
um adormecimento quase eterno
Antes eram sete horas
já são oito para as oito do dia oito
e o relógio gira em sentido oposto
quem diria...
retornamos ao ponto de partida
Antes era somente mistério e perigo
agora é o risco do sono mortal
não, não queremos dormir
ainda não...
já são oito horas da manhã
nascente que chamamos de oito
duas vezes oito,marca invisível
almas que se perdem no significado
sol laranja do infinito oito,
não há trechos de chegada
somente a dura e excitante caminhada
Antes haviam sopros
palavras imateriais
agora existem casulos
pendurados nas nuvens
esperando a transformação
inevitável... as vestes serão trocadas
o contorno transparente do tempo
divide as linhas da mão...
do maldito para o sagrado
Antes era apenas uma data qualquer
há um turbilhão de contrastes
há desejos fecundados
e a súplica dos oito segundos
para que minutos e horas...
não se acabem mais
porque o que se escreve no livro da vida
não dá mais para apagar...
Publicado no site: O Melhor da Web em 08/08/2012
sábado, 23 de junho de 2012
Estamos em silêncio
Já vai anoitecer
estamos próximos ao oceano
bebendo um ao outro
sentindo as brumas descerem
misturamo-nos a elas
sem receios do amanhã
estamos em silêncio
silêncio esse que sussurra
sinal de outros tempos
não precisamos mais explicar
o que o silêncio já nos fez entender
o mar está mais calmo
há uma aragem diferente
a atmosfera está leve
nossos olhares buscam o horizonte
que se funde com a água acinzentada
ainda estamos em silêncio
porque o silêncio está falando
escrevendo em nossos corações
um poema de compreensão e paz
numa quietude intensa
As cores da paisagem se misturam
nos misturamos neste cenário tão brando
na sutileza dos olhares...
sabemos que somos um só
pequena parte deste universo imenso
e o silêncio a murmurar...
que o amor ainda existe
que somos livres para amar
que não precisamos mais de palavras
porque o silêncio traduz o sentimento
Publicado no site: O Melhor da Web em 29/05/2012
Código do Texto: 92038
segunda-feira, 9 de abril de 2012
POR ACASO . . .
POR ACASO . . .
Era como se o manto índigo da noite
cobrisse meus cansaços
e dentro de uma bolha incolor eu viajasse
entre as estrelas, sem sentir medo
eu...apenas mais um ponto de luz
pequena faísca quase invísivel
em um universo desconhecido
num mundo interno que descobri por acaso
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atemporalidade,
reflexão,
sonho,
TRANSCEDENTAL
domingo, 1 de abril de 2012
Poesia e silêncio . . .
Poesia e silêncio ...
Mergulhados em poesia e silêncio
Solidão grita o passar indelével do tempo
Severo silêncio monástico
Musgos no último desejo da consciência
Olhares gelados, disfarçados
Lutando contra sentimentos em chamas
Mergulhados em poesia e silêncio
Desejando cegamente voltar no tempo
Velas acesas nas salas do inconsciente
Imensos corredores escurecidos
E a velha sentença destruidora
Mergulhados em poesia e silêncio
Despertando as sombras esquecidas
Almas tangenciadas pela ebria ideia ...
E uma vontade insana de ...
retornar ao ponto de partida
Pode haver seriedade mais honesta
que
a seriedade poética?
Poesia e silêncio...
Sombras despertando no tempo ...
sexta-feira, 9 de março de 2012
VENTO E VOZ . . .
Vento e voz
(são só tuas palavras...)
Vou colher tuas palavras
Copiar teu som
música ao longe
Colar num quadro de sol
Crivado de pérolas e conchas
Emoldurar com flores perfumadas
pendurá-lo na cabeceira de meu leito
escutando sempre...Vento no Litoral...
quantas vezes for preciso
luz de antares
estrela de vênus
ilumina meu pensamento
as ondas não param
batem nos rochedos sem cessar
não há esquecimento
o tempo passa, não passa
tuas palavras gravadas
dimensão da estrela maior
mandalas matizadas
natureza vibrante
tuas palavras
longe
intransferível
o tempo
não passou
flores,areia
ventos
mar e sol
luz e pensamento
são só tuas palavras...
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
VENTANIAS AZUIS . . .
Ventanias azuis...
Depois das ventanias azuis...
dia após dia... tento entender
Uma angústia se instala,
sem ouvir tua voz ... me perco
A paisagem desmaia, cansada
Devastadora tempestade de areia
No deserto, a agonia sem fim...
Eu quis voar...correr...dançar...
quase perdi minh’alma, tão pueril
Sufocada pelo ar frio e seco...
Meus olhos ainda ardendo pelos teus
O sopro suave do paraíso adormeceu
distante da realidade, longe de ser
por pouco não sucumbi...ilusão lilás
O silêncio fez crescer a velha tristeza de antes
Cortaram nossos laços, mais uma vez
Que força invisível é essa? Que nos une
e na ironia da tortura nos aparta
Fios etéreos ...tão confusos...
Percebo que há um livro fechado
Perdido no tempo pretérito
o lado de lá é o oposto do lado de cá
O nó que tenho na garganta, cresce
Teimosia de um amor que se arrasta
Cansei de me perder em pensamentos
Teu semblante,onde está teu rosto?
Bebi de um licor tão doce
Promessas inúteis e deliciosas
Hoje anoiteceu sem estrelas
Devaneios trancados a quatro chaves
Sem derramar lágrimas
Congelei no espaço da decepção
Senti um punhal atravessar meu peito
Meus sutis gritos por ti
Onde mora teu coração, eu não sei
Meu sentimentos ainda respiram...
Trôpegos, rodopiam e insistem ...
em dançar mais um balé sem razão
Presos nas ventanias azuis...
17/02/2012
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AMOR NÃO CORRESPONDIDO,
DECEPÇÃO,
RUPTURA,
tristeza
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
MONTANHA RUSSA
Montanha russa
Deixa eu ver a vida assim
de vários ângulos
Me deixa aqui na montanha russa
só mais alguns minutos
Para que eu observe os pontos
Que eu conteste as interrogações
e saia de uma vez das reticências
Deixa eu ver a vida assim
Só mais alguns minutos
27/01/12
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Perfumes de janeiro ...
Perfumes de janeiro
Na ponte das lembranças
Deixei minha alma
A procura da tua ...
Entregue ao guardião do tempo,
meus sonhos voaram como águias
e sussurraram ao lado do vento
Um sublime peregrino por lá passou
Deixando cair os pincéis do passado
Que traçaram um sorriso em minha face
Perfumes de janeiro
Na ponte das lembranças...ontem
“Saudades... poeta da estação do silêncio
Sempre odarepseni...
... são só perfumes de janeiro...
03/01/2012
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