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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

FÊNIX DO HIMALAIA


 
Fênix do Himalaia

Nas cordilheiras entre nevoeiros oculta esteve
(na)morada da neve...suas asas não atrofiaram
A fênix saiu das esculturas do templo
Voando pelo cosmos ,alimentando-se de luz
Pedras milagrosas a quebrarem falsos obeliscos
Quantos adágios inverídicos, reconheceu...
Artífices da utopia se afastaram...
Entre os monges se aqueceu, reviveu
Quebrou-se a máscara pálida da ilusão
Nasceu o sol entre as montanhas do Himalaia,
Relâmpagos, anunciaram a explosão de sentimentos

Pequenas pétalas de lótus dispersaram no ar
Flutuaram em nuvens de um céu lilás
Suave murmúrio da chuva, sabedoria
Matéria e espírito, equilíbrio
Taças transbordantes...
Unidade de almas... fusão de cores
Proteção...herança divina

Fênix de prata conheceu o inferno
Queimou e renasceu...
Alçou voo para a luz
Chorou limpando a cegueira da alma
Enxergou...enfim rasgou os véus...







8 comentários:

  1. Preciosa entrada amiga.Te deseo un finde estupendo.Besitos.

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  2. Que bela descrição da Fênix.
    Linda de se ler e sentir...
    Pude desenhar cada parte do cenário.
    Abraços

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  3. Um dia sonhei que estava morto.
    Subi ao céu como um rojão e,
    lá no alto, explodindo, tornei-me
    uma fênix, cujas asas eram maiores que a Terra.
    Só me lembro de sair voando espaço a fora.

    Lindo este seu poema!
    Abraço! Shanti!! Arnaldo Leles

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  4. Belíssima postagem, com palavras singulares sobre a mitológica Fênix. E vou mais longe, acho que a ave está dentro de nós e faz renascer, a cada incêndio das paixões, a esperança de alcançar a felicidade. Lindo o seu blog.

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  5. Fenix essa ave de esperança que renasce das cinzas...nos mostra que apesar de tudo devemos ter esperança nesta vida...


    Beijos

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  6. Fênix! Ave que renasce das cinzas...para abrir o céu da esperança.
    Soberbo poema, querida Bruma.
    Beijito e uma flor.

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