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domingo, 21 de novembro de 2010

LONGE . . .


LONGE ...

Tarde clara que se esvai

Longe... na casa de pedra

Mistérios da mata, dos cerros

A noite chega, com calmaria

Lua cheia, sorrindo

Fumaça aromática...

de dois incensos, subindo...

se acabando em cinzas

Distante da azáfama da vida

Solidão do verde escuro

Chama da vela acesa

O tic-tac do velho relógio,

insistente a tocar

Papéis e canetas

Versículos rabiscados

Nuvens a me observar, da janela

Os cristais de quartzo na mesinha,

pedras perdidas no tempo

O espaço vazio que me envolve

Um arrepio na nuca se dá

O etéreo existir sem desistir

Sombras internas, que sussurram...

O ego preso no calabouço da alma

Pálido semblante no quadro,

pintura da paz... que se faz, no momento

de uma inspiração infinita,

que brota sem segredos, longe ...





7 comentários:

  1. Muito lindo seu poema, parabéns e tudo de bom pra você, beijos.

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  2. realmente lindo poema ...
    gostei de todas as 'suas experiências' ...
    rsrs ..
    bjos

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  3. Hola Bruma:
    Gracias por hacerte seguidora de mi blog, dime¿Dónde me has encontrado?.
    Tengo una dificultad con tu blog, no tines traductor o no lo he sabído encontrar y no m3 entero casi de lo que me dices en tus poemas, que de bien ciertos deben de ser hermosos.çTú entiendes mi español?
    DFe donde eres de Portugal o del Brasis confundo los dos idiomas, yo encuentro que se parecer.
    Buienop gracias por estar a mi lada.
    Te doy un beso de mi ternura
    Sor.Cecilia

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  4. Tais,
    agradecer tua visita e conhecer teu espaço lindo!
    Já te sigo e sempre vou passar por aqui.
    Beijo.

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  5. Longe... talvez, pois foi de muito perto que senti a sua paisagem, tão bem descrita nas palavras que se passeiam tela adentro!

    Gostei!
    Beijinho

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  6. Que belo poema!!
    Que cantinho gostoso de ficar!!!
    Muita Luz!
    Roberta Maia

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