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sábado, 8 de maio de 2010

FRAGMENTOS DO LIVRO - O PEQUENO PRÍNCIPE


Fragmentos do Livro O PEQUENO PRÍNCIPE


Antoine de Saint-Exupéry



“Se tu queres um amigo, cativa-me!



– Que é preciso fazer? – perguntou o pequeno príncipe.



– É preciso ser paciente – respondeu a raposa



– Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva.



Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada.

A linguagem é uma fonte de mal-entendidos.

Mas cada dia, te sentarás um pouco mais perto…




No dia seguinte o príncipe voltou.



– Teria sido melhor se voltasses à mesma hora – disse a raposa.



– Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz!

Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz! Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!



Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:



– Ah! Eu vou chorar.



– A culpa é tua – disse o principezinho. – Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse…



– Quis – disse a raposa.



- Então, não terás ganho nada!



– Terei, sim – disse a raposa – por causa da cor do trigo.



Depois ela acrescentou: – Vai rever as rosas. Assim, compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.



O pequeno príncipe foi rever as rosas:. “ E ao voltar dirigiu-se à raposa:



– Adeus… – disse ele.



– Adeus – disse a raposa.



- Eis o meu segredo.



É muito simples: só se vê bem com o coração.



O essencial é invisível aos olhos.”



“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”





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